(Por Fernanda Dourado)
O Bahia Repórter entrou em contato com a política Kátia Bacelar – que preside o PL Mulher na Bahia – para saber a respeito do burburinho que toma conta no meio político sobre a possível federação do PL com o PP.
A notícia foi publicada na coluna Painel, da Folha de S.Paulo nesta quarta-feira (13). Segundo a publicação, o PP e PL cogitam formar uma federação – nova roupagem para a coligação, que deve se estender após o resultado das eleições – para “robustecer a bancada no Congresso e fortalecer a sigla para reeleger o presidente”.
Possibilidade remota
Ao Bahia Repórter, a liberal Kátia Bacelar informou que conversou nesta manhã (14) com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e foi autorizada por ele a falar pela legenda. De acordo com a presidente do PL/Mulher Bahia “não existe a menor possibilidade” da federação entre o PL e o PP” e ainda acrescentou “assunto encerrado”.
Centrão
Os dois partidos formam a base fisiológica, conhecida como Centrão, de sustentação ao presidente Jair Bolsonaro no Congresso Nacional.
PP ansioso
Além do veto ao retorno das coligações, o PP – que tem sido manchete em todo o Brasil por conta da possível filiação do presidente Jair Bolsonaro a legenda – tem se mostrado apreensivo na Bahia – já que Bolsonaro tem uma forte rejeição no estado. Nesta quarta-feira (13), a assessoria de imprensa do deputado federal, Mário Negromonte (PP) negou ao Bahia Repórter que deixaria o PP. Mas, segundo informações, que chegam ao BR, há muita ansiedade na ala, principalmente, de Cláudio Cajado – deputado federal – que obteve menos voto na legenda.
Zé Rocha externou a preocupação
Após o veto do retorno das coligações,o deputado federal, Zé Rocha, PL, externou sua preocupação com a reeleição ao afirmar que o PL tinha que, segundo ele, correr para fazer chapa tanto para federal quanto estadual – já que a legenda – não tem coeficiente para eleger os – deputados que já existem. O Bahia Repórter divulgou que havia uma articulação, segundo uma fonte, de Zé Rocha para deixar o PL e ingressar no União Brasil -acompanhado do filho que também é político e será candidato a estadual. Contudo, a informação ainda não confirmada pelo liberal. As articulações começaram, mas o troca-troca de partidos não será por agora.
Janela partidária
Pelas regras eleitorais, seis meses antes das eleições, ou seja, em março de 2022, os parlamentares poderão mudar de partido sem correr o risco de perderem o mandato. É a chamada “janela partidária”.