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Política

EUA anunciam sanções contra filhas de Vladimir Putin

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Os Estados Unidos anunciaram sanções econômicas contra as duas filhas do presidente russo, Vladimir Putin, Maria Vorontsova e Katerina Tikhonova, segundo informou a agência de notícias AFP. As sanções são uma retaliação dos americanos e aliados devido à invasão da Rússia ao território ucraniano.
 

Além das duas filhas, a administração Biden também sancionou a esposa e a filha do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, e membros do Conselho de Segurança russo. Ao todo, os EUA já sancionaram mais de 140 oligarcas e seus familiares e mais de 400 funcionários do governo russo, disse um alto funcionário à CNN.
 

Os EUA também declararam “bloqueio total” às principais instituições financeiras públicas e privadas da Rússia, Sberbank e Alfa Bank, e informou que todos os novos investimentos americanos na Rússia estão proibidos.
 

O líder do Kremlin tem duas filhas, Maria Vorontsova e Katerina Tikhonova, resultantes do casamento com sua ex-mulher Lyudmila Shkrebneva. Estas são as únicas que o presidente russo assume publicamente, apesar de haver relatos que ele tem outros quatro filhos -dois meninos e duas meninas gêmeas- com a ex-campeã olímpica de ginástica Alina Kabaeva.
 

Os EUA também prometem aplicar sanções de “bloqueio total” às principais empresas estatais russas, que serão anunciadas pelo Departamento do Tesouro nesta quinta-feira (7).
 

QUEM É MARIA VORONTSOVA
 

Segundo reportagem da agência Reuters, a filha mais velha de Putin, Maria, nasceu em 28 de abril de 1985, estudou biologia na Universidade de São Petersburgo, e medicina na Universidade Estatal de Moscou.
 

Ela se casou e tem um filho, nascido em 2002, com o empresário holandês Jorrit Faassen, que trabalhou para o Gazprom Bank, empresa com forte ligação com Putin. Ambos teriam vivido na Holanda por alguns anos, mas, depois de um tempo, o casal passou a morar em Moscou, onde Maria estabeleceu uma carreira como pesquisadora especializada em endocrinologia.
 

Em 2019, Maria concedeu uma rara entrevista ao canal de TV estatal Russia 1. Ela afirmou que era uma das proprietárias e executiva da empresa Nomeko, especializada em pesquisa sobre câncer. A companhia, com sede em São Petersburgo, era, até então, um dos principais investimentos privados em saúde na Rússia.
 

Alguns jornalistas de oposição afirmam que Maria se separou de Faassen pouco antes do início da guerra na Ucrânia, mas as informações não foram confirmadas.
 

QUEM É KATERINA TIKHONOVA
 

A filha mais nova de Putin, Katerina Tikhonova, nasceu em 31 de agosto de 1986. Ela, que usa o sobrenome da avó materna, formou-se pela Universidade Estatal de Moscou em Estudos Asiáticos e tem mestrado em física e matemática.
 

Katerina dirige um projeto para criar um centro bilionário de pesquisa na universidade, onde também tem um cargo na diretoria.
 

Além disso, Katerina se destaca por ser atleta de dança acrobática, um esporte não muito praticado pelo mundo. Em 2013, ela e seu parceiro conquistaram o quinto lugar no Mundial realizado na Suíça.
 

Segundo a agência Reuters, Katerina se casou em 2013 com Kirill Shamalov, 33, filho de Nikolai Shamalov, amigo de longa data de Putin. Nikolai é acionista do Banco Rossiya, descrito por autoridades dos EUA como um banco pessoal da elite russa.
 

Com o marido, Katerina teria participações societárias bilionárias. Entre as propriedades do jovem casal está uma casa à beira-mar em em Biarritz, França, com valor estimado em US$ 3,7 milhões. De acordo com a Bloomberg, o casal teria se divorciado em 2018.

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Política

Lula: “Tenho um compromisso de fazer este país voltar a crescer economicamente”

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou o compromisso do Governo Federal com a expansão da economia brasileira, focando na reindustrialização e na sustentabilidade, nesta terça-feira, 27 de fevereiro, em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, no programa “É Notícia”, da RedeTV!.

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Política

Mesmo liderando as pesquisas, Bruno Reis irá para os debates televisivos? Veja o artigo da articulista política Fernanda Dourado da Tribuna da Bahia

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Que o prefeito de Salvador, Bruno Reis, do União Brasil, é, sim, o franco favorito à reeleição não é novidade para ninguém. Contudo,  há uma dúvida que paira no ar. O gestor, da primeira capital do Brasil, irá para os debates televisivos? Eis a questão. O chefe do Executivo municipal está liderando as pesquisas e, claro, certamente, o seu desempenho no debate irá aumentar o seu percentual eleitoral ou até diminuir. Este meu questionamento está precipitado? Claro que não. Xadrez e política não são meras coincidências. No xadrez e na política, antever os movimentos futuros é a base da vitória.

Em 2022, o  candidato ao governo do estado, ACM Neto, secretário do União Brasil, que liderava as pesquisas na época, ficou em dúvida, segundo informações de bastidores, se iria ou não para o embate televisivo da TV Bahia, Rede Globo, até o último momento. Contudo, a maioria do clã político do secretário do União Brasil, segundo uma fonte política, optou pela ida do ex-prefeito de Salvador ao enfrentamento. E, claro, deu no que deu.

Neto foi e virou alvo. No debate, os opositores dele se alinharam e fizeram até uma dobradinha contra ele. Este foi o motivo de Neto perder a eleição? Obviamente não. Mas, certamente, os indecisos, ACM Neto não conquistou.

Apesar de ser considerado um excelente orador, ter dados estatísticos que melhoram qualquer oratória e experiência televisiva, o ex-democrata, se mostrou nervoso e apático, em meio ao bombardeio dos adversários, chegando ao ponto de até falar no ar que armaram para evitar perguntas para ele.

ACM Neto foi de encontro a muitos candidatos que lideraram as pesquisas e optaram por não comparecer ao debate. Em  julho de 1987, a ausência do líder em intenções de votos Fernando Collor de Mello (PRN) esvaziou o primeiro dos cinco debates promovidos pela Band entre os principais candidatos à Presidência da República. Em 1987, o presidente Lula, que liderava as pesquisas, também participou do debate da Associação Comercial do Rio de Janeiro. E, assim, por diante, diversos líderes de pesquisas preferem ou não ir ou escolher o qual irá.

Agora um fato interessante que aconteceu em 2022 na Bahia, e, que voltará  acontecer, na é o enfrentamento nas urnas e, também, televisivo entre ex-amigos e ex-aliados.

Em 2022, ACM Neto e João Roma, presidente do PL e ex-amigo e ex-aliado de Neto por 20 anos, disputavam o governo e se enfrentaram no debate televisivo e chegaram até a fazer  revelações e acusações pessoais durante o debate, algo, inclusive, constrangedor para quem assistia o embate.

Em 2024, Bruno Reis e o vice-governador, Geraldo Júnior, que, também, são ex-amigos e ex-aliados irão se enfrentar na disputa pelo Palácio Thomé de Souza. Se Bruno irá ou não para o debate, não sei. Mas, certamente, há uma expectativa muito grande para este embate de ex-aliados que caminharam juntos por 20 anos, mas que hoje estão em campos opostos disputando a mesma cadeira.

Artigo publicado na Tribuna da Bahia.

*Fernanda Dourado é apresentadora e repórter da TV Alba – emissora da Assembleia Legislativa da Bahia; Editora-Chefe do site Bahia Repórter. Escreve neste espaço às quartas-feiras

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Política

Sandro Régis: “O cacau não pode viver nessa montanha russa de emoções”

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(Por Sandro Régis- deputado estaduall)

Sou produtor e neto de produtor de cacau e conheço bem as dores e as alegrias de quem planta e investe no “alimento dos deuses”.

Neste 26 de março – Dia Nacional do Cacau – estamos vivendo um momento muito positivo para a lavoura cacaueira com a alta dos preços no mercado internacional, mas as últimas décadas não foram nada fáceis. Muitos produtores que celebram a boa fase de agora sentiram na pele os prejuízos devastadores da vassoura de bruxa nos anos 90. A verdade é que muitos ainda sentem o peso de dívidas milionárias que ficaram pelo caminho.

Bancos e governos soltaram a mão dos produtores no momento mais difícil. As medidas tomadas até aqui nunca cumpriram a função efetiva que poderiam para reerguer centenas de famílias que dedicaram suas vidas e recursos a essa cultura. Como amante e defensor do cacau, devo dizer que quem conseguiu se reerguer o fez por méritos próprios.

Infelizmente, muitos ainda hoje estão atolados em dívidas contraídas a partir de financiamentos que antecederam a vassoura de bruxa. Com a lavoura devastada e sem horizonte, o que restou foi o sabor amargo da falência e a bola de neve de dívidas que praticamente não parou de crescer.

Até mesmo o programa de crédito rural que tinha a finalidade de combater a praga ou os impactos dela acabou deixando um rastro acentuado de dívidas de R$ 87 milhões, segundo dados da Secretaria do Tesouro Nacional.

É mais que urgente uma iniciativa eficaz dos poderes públicos para restabelecer a dignidade e o vigor que o mercado cacaueiro necessita. Nesse sentido, me associo ao projeto de lei do senador baiano Angelo Coronel que propõe o novo programa de reestruturação da região cacaueira da Bahia, o Renova Cacau, com objetivo de fazer a remissão de dívidas oriundas de operações de crédito rural contratadas em instituições financeiras federais estaduais que tinha uma prerrogativa inicial de combater a vassoura de bruxa no estado da Bahia.

Muito além de zerar a conta, que para muitos ficou praticamente impossível de pagar, esse projeto de lei traz de volta a dignidade do homem do campo, já que esses produtores foram, antes de tudo, vítimas de uma devastação sem precedentes e não podem ser condenados a serem tratados nessa condição de devedores.

Esse novo momento do cacau, todavia, só reforça o imenso potencial produtivo dessa cultura, que tem a capacidade de gerar emprego e renda para milhares de pessoas em centenas de municípios baianos. Isso demanda a execução de políticas públicas para dinamizar e proteger o presente e o futuro das nossas lavouras. Afinal, o cacau não pode viver nessa montanha russa de emoções.

* Sandro Régis é deputado estadual, produtor rural e integrante da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa da Bahia

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