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Política

Rachel Sheherazade tem segunda derrota na Justiça contra Alexandre Frota

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A jornalista Rachel Sheherazade, 48, teve uma nova derrota em uma ação contra Alexandre Frota, 58, em segunda instância na Justiça. Ela alega ter sido ofendida pelo deputado e pedia uma indenização de até R$ 50 mil. Porém, a maioria dos juízes não deu provimento ao recurso da ex-apresentadora do SBT por danos morais.
 

Segundo o processo ao qual o F5 teve acesso, julgado pela 9ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, Rachel entrou com ação por causa de vídeos no YouTube em que Frota dizia que ela teria recebido dinheiro para mudar de opinião política. Em determinado momento Frota dizia que “ela se prostituiu” e se vendeu na política “em função de dinheiro”.
 

Ela também diz ter se sentido ofendida após um trecho do vídeo insinuar que ela deveria apresentar o jornal da rua Augusta, ponto da capital paulista conhecido como local onde trabalham garotas de programa. Em segunda instância, segundo o TJ-SP, as alegações de Rachel foram julgadas improcedentes. Agora, cabe um novo recurso em esferas superiores como o Superior Tribunal de Justiça.
 

Se Frota teve sucesso nesse processo movido por Sheherazade, o mesmo não aconteceu na ação que envolvia o cantor Chico Buarque. Em fevereiro de 2021, ele foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro a pagar R$ 50 mil para o cantor por danos morais. O cantor e compositor entrou com o processo por causa de uma publicação feita pelo deputado federal tucano no Twitter, em outubro de 2017, em que afirmava que Chico Buarque teria se beneficiado de recursos desviados da Lei Rouanet.
 

Para a defesa do cantor, as informações falsas “feriram sua honra, sua imagem e seu bom nome”. Inicialmente, Chico Buarque pediu R$ 100 mil de indenização. O juiz Rossidélio Lopes, da 36ª Vara Cível, do Tribunal de Justiça do Rio, determinou o valor de R$ 50 mil.
 

De acordo com a decisão do magistrado, a publicação de Frota no Twitter “ultrapassa em muito a crítica pela atuação do autor [Chico Buaque] como artista e como agente político para imputar xingamentos e crimes sem que para isso tenha qualquer prova.”
 

Já em janeiro desse ano, Rachel venceu um processo trabalhista movido contra o SBT para o reconhecimento de vínculo empregatício. Na sentença, à qual o F5 teve acesso, o juiz reconheceu que a ex-apresentadora era contratada como pessoa jurídica, e a Justiça reconheceu que isso servia como maneira de driblar a contratação via CLT.
 

A decisão foi em primeira instância e ainda cabia recurso. O SBT foi procurado para se manifestar sobre o processo, mas não respondeu até a publicação desta reportagem.
 

Sheherazade havia sido contratada em março de 2011 e foi demitida em outubro de 2020 do SBT. O processo tramitava no TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região – São Paulo).

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Política

Lula: “Tenho um compromisso de fazer este país voltar a crescer economicamente”

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou o compromisso do Governo Federal com a expansão da economia brasileira, focando na reindustrialização e na sustentabilidade, nesta terça-feira, 27 de fevereiro, em entrevista ao jornalista Kennedy Alencar, no programa “É Notícia”, da RedeTV!.

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Política

Mesmo liderando as pesquisas, Bruno Reis irá para os debates televisivos? Veja o artigo da articulista política Fernanda Dourado da Tribuna da Bahia

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Que o prefeito de Salvador, Bruno Reis, do União Brasil, é, sim, o franco favorito à reeleição não é novidade para ninguém. Contudo,  há uma dúvida que paira no ar. O gestor, da primeira capital do Brasil, irá para os debates televisivos? Eis a questão. O chefe do Executivo municipal está liderando as pesquisas e, claro, certamente, o seu desempenho no debate irá aumentar o seu percentual eleitoral ou até diminuir. Este meu questionamento está precipitado? Claro que não. Xadrez e política não são meras coincidências. No xadrez e na política, antever os movimentos futuros é a base da vitória.

Em 2022, o  candidato ao governo do estado, ACM Neto, secretário do União Brasil, que liderava as pesquisas na época, ficou em dúvida, segundo informações de bastidores, se iria ou não para o embate televisivo da TV Bahia, Rede Globo, até o último momento. Contudo, a maioria do clã político do secretário do União Brasil, segundo uma fonte política, optou pela ida do ex-prefeito de Salvador ao enfrentamento. E, claro, deu no que deu.

Neto foi e virou alvo. No debate, os opositores dele se alinharam e fizeram até uma dobradinha contra ele. Este foi o motivo de Neto perder a eleição? Obviamente não. Mas, certamente, os indecisos, ACM Neto não conquistou.

Apesar de ser considerado um excelente orador, ter dados estatísticos que melhoram qualquer oratória e experiência televisiva, o ex-democrata, se mostrou nervoso e apático, em meio ao bombardeio dos adversários, chegando ao ponto de até falar no ar que armaram para evitar perguntas para ele.

ACM Neto foi de encontro a muitos candidatos que lideraram as pesquisas e optaram por não comparecer ao debate. Em  julho de 1987, a ausência do líder em intenções de votos Fernando Collor de Mello (PRN) esvaziou o primeiro dos cinco debates promovidos pela Band entre os principais candidatos à Presidência da República. Em 1987, o presidente Lula, que liderava as pesquisas, também participou do debate da Associação Comercial do Rio de Janeiro. E, assim, por diante, diversos líderes de pesquisas preferem ou não ir ou escolher o qual irá.

Agora um fato interessante que aconteceu em 2022 na Bahia, e, que voltará  acontecer, na é o enfrentamento nas urnas e, também, televisivo entre ex-amigos e ex-aliados.

Em 2022, ACM Neto e João Roma, presidente do PL e ex-amigo e ex-aliado de Neto por 20 anos, disputavam o governo e se enfrentaram no debate televisivo e chegaram até a fazer  revelações e acusações pessoais durante o debate, algo, inclusive, constrangedor para quem assistia o embate.

Em 2024, Bruno Reis e o vice-governador, Geraldo Júnior, que, também, são ex-amigos e ex-aliados irão se enfrentar na disputa pelo Palácio Thomé de Souza. Se Bruno irá ou não para o debate, não sei. Mas, certamente, há uma expectativa muito grande para este embate de ex-aliados que caminharam juntos por 20 anos, mas que hoje estão em campos opostos disputando a mesma cadeira.

Artigo publicado na Tribuna da Bahia.

*Fernanda Dourado é apresentadora e repórter da TV Alba – emissora da Assembleia Legislativa da Bahia; Editora-Chefe do site Bahia Repórter. Escreve neste espaço às quartas-feiras

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Política

Sandro Régis: “O cacau não pode viver nessa montanha russa de emoções”

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(Por Sandro Régis- deputado estaduall)

Sou produtor e neto de produtor de cacau e conheço bem as dores e as alegrias de quem planta e investe no “alimento dos deuses”.

Neste 26 de março – Dia Nacional do Cacau – estamos vivendo um momento muito positivo para a lavoura cacaueira com a alta dos preços no mercado internacional, mas as últimas décadas não foram nada fáceis. Muitos produtores que celebram a boa fase de agora sentiram na pele os prejuízos devastadores da vassoura de bruxa nos anos 90. A verdade é que muitos ainda sentem o peso de dívidas milionárias que ficaram pelo caminho.

Bancos e governos soltaram a mão dos produtores no momento mais difícil. As medidas tomadas até aqui nunca cumpriram a função efetiva que poderiam para reerguer centenas de famílias que dedicaram suas vidas e recursos a essa cultura. Como amante e defensor do cacau, devo dizer que quem conseguiu se reerguer o fez por méritos próprios.

Infelizmente, muitos ainda hoje estão atolados em dívidas contraídas a partir de financiamentos que antecederam a vassoura de bruxa. Com a lavoura devastada e sem horizonte, o que restou foi o sabor amargo da falência e a bola de neve de dívidas que praticamente não parou de crescer.

Até mesmo o programa de crédito rural que tinha a finalidade de combater a praga ou os impactos dela acabou deixando um rastro acentuado de dívidas de R$ 87 milhões, segundo dados da Secretaria do Tesouro Nacional.

É mais que urgente uma iniciativa eficaz dos poderes públicos para restabelecer a dignidade e o vigor que o mercado cacaueiro necessita. Nesse sentido, me associo ao projeto de lei do senador baiano Angelo Coronel que propõe o novo programa de reestruturação da região cacaueira da Bahia, o Renova Cacau, com objetivo de fazer a remissão de dívidas oriundas de operações de crédito rural contratadas em instituições financeiras federais estaduais que tinha uma prerrogativa inicial de combater a vassoura de bruxa no estado da Bahia.

Muito além de zerar a conta, que para muitos ficou praticamente impossível de pagar, esse projeto de lei traz de volta a dignidade do homem do campo, já que esses produtores foram, antes de tudo, vítimas de uma devastação sem precedentes e não podem ser condenados a serem tratados nessa condição de devedores.

Esse novo momento do cacau, todavia, só reforça o imenso potencial produtivo dessa cultura, que tem a capacidade de gerar emprego e renda para milhares de pessoas em centenas de municípios baianos. Isso demanda a execução de políticas públicas para dinamizar e proteger o presente e o futuro das nossas lavouras. Afinal, o cacau não pode viver nessa montanha russa de emoções.

* Sandro Régis é deputado estadual, produtor rural e integrante da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa da Bahia

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