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Política

Moraes dá 15 dias para Aras se manifestar sobre possível crime de Boslonaro

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O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), deu 15 dias para o procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifestar em um relatório da PF (Polícia Federal) que aponta crime do presidente Jair Bolsonaro (PL) no vazamento de um inquérito no ano passado.
 

O presidente, segundo as conclusões da PF, teve participação “direta, voluntária e consciente” na publicação de informações que expuseram dados sensíveis da Justiça Eleitoral. Caberá a Aras, agora, analisar a investigação da PF e decidir se denuncia Bolsonaro ou não pelo delito de violação de sigilo funcional.
 

A delegada Denisse Ribeiro, responsável pelo caso, não indiciou o presidente e o deputado Filipe Barros (PSL-PR), que também participou do vazamento, porque ambos têm foro privilegiado. Ela afirmou, todavia, que ambos se aproveitaram de seus cargos para terem acesso a informações sigilosas e divulgá-las indevidamente, com o objetivo de desacreditar o sistema eleitoral.
 

Além de pedir à PGR que analise as conclusões da PF, Moraes encaminhou ao órgão um pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) para que Bolsonaro seja investigado pelo crime de desobediência por ter faltado, na última sexta, a um depoimento em que seria ouvido sobre o vazamento.
 

Hoje, mais cedo, o ministro do STF já havia enviado a Aras outro pedido, feito por um advogado de Santa Catarina, para que a PGR investigue Bolsonaro por desobediência por não ter comparecido ao depoimento. O presidente disse ter faltado à audiência por orientação da AGU (Advocacia-geral da União).
 

Ontem, na abertura dos trabalhos do TSE em 2022, o ministro Luís Roberto Barroso atacou o presidente por ter vazado o inquérito. Segundo Barroso, o tribunal precisou refazer esquemas de segurança cibernética depois que Bolsonaro publicou o documento.
 

O governo alega que o inquérito já havia perdido o sigilo quando Bolsonaro o divulgou. O TSE sustenta, no entanto, que o levantamento do sigilo foi equivocado e feito pouco antes da publicação. Segundo o tribunal, o ataque hacker investigado na ocasião, feito em 2018, não comprometeu a segurança das eleições daquele ano.
 

No despacho enviado hoje à PGR, Moraes afirmou que Bolsonaro vazou o inquérito “por meio de perfis verificados nas redes sociais, com o objetivo de expandir a narrativa fraudulenta contra o processo eleitoral brasileiro, com objetivo de tumultuá-lo, dificultá-lo, frustrá-lo ou impedi-lo, atribuindo-lhe, sem quaisquer provas ou indícios, caráter duvidoso sobre a lisura do sistema de votação no Brasil”.

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Política

MPF é acionado para suspender publicidade de patrocinadora do Vitória na Série A

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Nesta sexta-feira (26), o portal Jota noticiou que o Ministério Público Federal foi acionado pelo advogado Antonio Rodrigo Machado para analisar e suspender a publicidade da empresa Fatal Model em partidas da Série A do Campeonato Brasileiro.

Uma das principais patrocinadoras do Vitória, equipe que retornou à Série A do Brasileirão nesta temporada, a empresa também patrocina clubes como Tombense, Uberlândia, Patrocinense e Ponte Preta, todos fora da Primeira Divisão nacional.

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Política

PF investigará câmeras escondidas em apartamento de deputada federal

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A Polícia Federal (PF) investigará a instalação de câmeras escondidas encontradas em um apartamento da deputada federal Dayany Bittencourt (foto) (União-CE), em Brasília. O caso já estava sendo apurado pela Polícia Civil do Distrito Federal, após o equipamento ter sido encontrado escondido em meio a disparadores de água e sensores de fumaça, em 2023.

A entrada da PF no caso foi por determinação do ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Manoel Carlos de Almeida Neto, após reunir-se com a parlamentar.

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Política

Apostas esportivas e jogos de cassino online podem começar a ser tributados neste mês

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Em dezembro de 2023, a lei que regulamenta o mercado de apostas foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A lei, que inclui também jogos de cassino online, tributa as empresas operadoras e os apostadores e a estimativa é que a cobrança de impostos comece a partir de abril deste ano.

A tributação das empresas que operam essas atividades terá uma alíquota de 12% sobre o GGR (Gross Gaming Revenue), que é a métrica utilizada para calcular a receita bruta. Segundo a ENV Media, essa tributação está em linha com as melhores práticas internacionais.

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