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Com desapropriação autorizada, Rio Branco caminha para virar hotel; entidades protestam

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O Governo do Estado autorizou a desapropriação do Palácio Rio Branco, antiga sede do governo da Bahia, construído junto com a fundação da Cidade do Salvador, em 1549. A medida foi publicada no Diário Oficial, na última terça-feira (19), e assinada pelo governador interino, Adolfo Menezes (PSD). Ele comanda o estado enquanto Rui Costa (PT) e João Leão (PP) cumprem agenda internacional.
A intenção do governo é transformar o imóvel em um hotel. A exigência é manter as características históricas do prédio, sem alterar sua fachada e nem estrutura interna. Desde 2019, existe a intenção da venda do prédio para o setor hoteleiro. Á época, quando a informação veio à tona foi bastante rechaçada por diversos atores sociais.
Invadido, bombardeado, incendiado, demolido e reconstruído, o Palácio Rio Branco serviu a diferentes propósitos e, hoje, é a sede da Secretaria da Cultura, abrigando, também, o Memorial dos Governadores.

Governador interino, Menezes comentou a desaproriação, durante vistoria a uma escola pública, no bairro do Cabula. “A desapropriação do Palácio Rio Branco, um imóvel histórico e dos mais importantes da nossa Bahia, está acontecendo porque o estado não tem condições financeiras de manter todos esses prédios históricos, então, é melhor encontrar outra destinação, como a gente vê nos países de primeiro mundo. Ele pode ser um grande hotel, como já houve conversa, mas nada certo ainda. O governador acredita que com essa desapropriação vai tornar o palácio mais atraente para um grupo empresarial assumir o espaço”, disse.

A Associação Nacional de História, seção Bahia, se manifestou sobre a desapropriação e pede o arquivamento da decisão. “O Palácio Rio Branco já conta com tombamento pelo IPHAN, pois faz parte do conjunto arquitetônico do Centro Histórico de Salvador, bem de singular valor cultural, que integra a Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO. Dessa forma, o art. 11 do Decreto-Lei nº 25/1937 proíbe a venda de imóveis públicos tombados a agentes privados, ao dispor que “as coisas tombadas, que pertençam à União, aos Estados ou aos Municípios inalienáveis por natureza, só poderão ser transferidas de uma à outra das referidas entidades”. E o Decreto-Lei nº 25/1937 não distingue os bens individualmente tombados daqueles tombados em conjunto, fazendo referência às “coisas tombadas”, de uma maneira geral”.

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“Minha Mãe e Eu, e a Mãe da Minha Mãe” com direção de Fabio Vidal estreia em novembro

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Em novembro ocorre a estreia do espetáculo “Minha Mãe e Eu, e a Mãe da Minha Mãe”. Oitavo espetáculo de repertório do Território Sirius Teatro que vai promover que dona Rosvanda Melo, aos 80 anos, venha contar suas histórias e principiar sua carreira de atriz.

Um teatro da Verdade que traz um olhar sobre mulheres dos últimos 100 anos, e proporciona narrativas de nossa cultura, trazendo temáticas que lidam com memória, afeto, resiliência, maternidade, propondo novos olhares sobre o que envelhecimento e a necessidade do cuidado como manifestação de amor.

Nossa temporada em novembro vai acontecer por diferentes teatros-espaços em Salvador: Casa Rosa no Rio Vermelho (dias 02,03, 09 e 10); Sesi Casa Branca no Caminho de Areia (dias 13 e 14) e Espaço Cultural Alagados no Uruguai (dias 23 e 24)

Mais informações e ingressos aqui.

O projeto conta com atuação, texto e direção de Fabio Vidal, e é uma realização do Território Sirius, em parceria com a Multi Planejamento Cultural e foi contemplado pelo edital Gregórios – Ano III, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal.

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Projeto “Lutte 10 anos Ao Vivo no Entre Folhas e Ervas” já está disponível no Youtube

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Em comemoração aos 10 anos de trajetória como artista solo, o cantor Lutte, ex-vocalista da banda Mosiah Roots, lançou nesta última sexta-feira (27) o projeto Audiovisual “Lutte 10 Anos Ao Vivo no Entre Folhas e Ervas”. Para comemorar, um show está programado para o dia 11 de outubro, onde será apresentado ao público o single autoral “O Nosso Amor”, e será realizado no mesmo restaurante que dá nome à produção.

O vídeo da performance, no momento, será disponibilizado apenas no YouTube, no qual Lutte assume voz e guitarra; Rodrigo Ferrari a bateria; Matheus Carvalho a guitarra; Lucas Pondé o baixo; e Paulo Fael os teclados. O áudio da gravação também ficará disponível em todas as plataformas de streaming, podendo ser reproduzido no Spotify a partir do dia 18 de outubro.

A direção musical é do próprio cantor, em parceria com o guitarrista Matheus Carvalho. A produção aconteceu pela ÁudioLive Produções, com realização das Produtoras Pool e Hora Produções.

Fonte: Bahia Notícias

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FLICA divulga programação oficial da 12ª edição

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Entre 17 e 20 de outubro, a Festa Literária Internacional de Cachoeira vai se transformar no ponto de encontro de gerações de leitores e escritores

A cidade de Cachoeira será novamente palco de uma das maiores celebrações literárias do país. Na última terça-feira (17), durante uma coletiva de imprensa realizada no Museu Carlos e Margarida Costa Pinto, em Salvador, foi anunciada a programação oficial da 12ª Festa Literária Internacional de Cachoeira (FLICA), que acontece entre os dias 17 e 20 de outubro. Com o tema “O mundo da literatura em festa”, o evento promete uma programação cultural intensa, reunindo autores, artistas e amantes da literatura para celebrar a arte e o entretenimento.

A FLICA 2024 reunirá, nos quatro dias de evento, 58 autores nacionais e internacionais com o objetivo de democratizar o acesso à leitura e potencializar a formação de leitores de todas as idades. Com entrada gratuita, as atividades envolvem debates, intervenções artísticas, mesas de bate-papo, lançamentos de livros, sessões de autógrafos, espetáculos, contação de histórias, exibição de conteúdos audiovisuais, apresentações de filarmônicas e muito mais.

Este ano, os principais espaços são a Tenda Paraguaçu, Fliquinha, Geração Flica e a programação artística, dividida entre o Palco Raízes e o Palco dos Ritmos. Todos os espaços têm indicação etária livre com acessibilidade, tradução em libras e audiodescrição. A curadoria da FLICA é formada por Calila das Mercês, Emília Nuñez, André Felipe Oliveira (Deko Lipe) e Linnoy. A Coordenação Geral é assinada por Vanessa Dantas, CEO da Fundação Hansen Bahia.

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