A situação do ministro Juscelino Filho (União Brasil-MA) à frente da pasta, após operação da PF (Polícia Federal) na última sexta-feira (1º), é frágil, segundo integrantes do governo Lula (PT) e do Congresso, porque ainda não se sabe a extensão das apurações.
Apesar disso, não há nenhuma perspectiva neste momento para que ele deixe a pasta e muito menos para que o ministério saia do comando da União Brasil.
A investigação mira obras da construtora Construservice contratadas pela Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba) e bancadas com dinheiro de emendas parlamentares de Juscelino Filho.
A PF chegou a pedir buscas contra Juscelino, mas o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, negou a solicitação. O juiz do Supremo, porém, determinou o bloqueio de bens do ministro de Lula e de outros dez suspeitos, no valor individual de até R$ 835,8 mil. O valor corresponde ao prejuízo causado pelas supostas irregularidades.