O professor de História Luiz Antonio Bortolo, que usou uma vestimenta que remetia ao grupo supremacista Ku Klux Klan em uma escola pública em Santo André (SP), alegou que a roupa tinha o intuito de divulgar uma peça teatral que seria apresentada em maio, na semana que marca a “libertação formal dos escravos”. Alunos ouvidos pelo GLOBO afirmam que não foram avisados previamente da ação, mas sabiam que ele planejava a produção artística, cancelada devido à pandemia.
Em nota encaminhada nesta quarta-feira por meio de uma lista de transmissão do WhatsApp a seus alunos e divulgada posteriormente no perfil do Facebook da OAB Santo André, Bortolo classifica a repercussão do vídeo como um “grande mal-entendido”, se desculpa pelo “choque causado”, mas reforça que seu propósito é usar sua profissão como “instrumento de desenvolvimento de consciências críticas”. Cita ainda que já promoveu uma peça semelhante em outra escola da rede pública de São Paulo, em 2017. Na época, ele compartilhou fotos da representação em seu perfil no Facebook, que foi excluído.