Nete domingo (17) se comemora a Páscoa. Além do significado religioso de que a data celebra a ressurreição de Jesus ocorrida no terceiro dia após sua crucificação no Calvário, conforme o relato do Novo Testamento, há também o simbolismo que tem relação direta com o mundo capitalista e favorece a indústria de chocolate em vários países do mundo. Trata-se da tradição de presentar as pessoas com ovos de Páscoa.
Os ovos de Páscoa são uma tradição milenar que passou a ser relacionada ao cristianismo. Costumava-se pintar um ovo oco de galinha de cores bem alegres, pois a Páscoa é uma data festiva que comemora a ressurreição de Jesus Cristo, sendo o ovo um símbolo de nascimento.
Mas, segundo os nutricionistas, a tradição deve ser seguida com moderação. Deliciosos e com muitos sabores e tamanhos, os ovos de chocolate podem representar a ingestão de muito mais calorias do que o corpo precisa. E, por isso, os especialistas em nutrição fazem um alerta sobre o assunto.
“Os ovos de Páscoa convencionais (grandes marcas e produção em larga escala) são ricos em açúcares, gordura vegetal, aditivos químicos para conservar e aromatizar os chocolates”, afirmou ao BNews a nutricionista Fernanda Orichio.
Apesar disso, o consumo consciente do chocolate não representa grandes riscos: “O consumo pontual e em pequenas quantidades não representa grandes riscos para nossa saúde. Porém, vale lembrar que esses aditivos químicos em questão são os mesmo que contém nos alimentos industrializados e ultraprocessados, que podem estar inseridos no dia a dia – e que também devem ser consumidos com moderação”.
A nutricionista falou sobre os ingredientes prejudiciais que são encontrados nos ovos de Páscoa e alertou para a importância de ter moderação com o açúcar. “A lista de ingredientes de um ovo de chocolate ao leite convencional tem como primeiro ingrediente açúcar, ou seja, é o que mais contém naquele produto. O açúcar, quando consumido em grandes quantidades, estimula o hormônio da insulina, que é responsável por colocar a glicose para dentro das células no nosso organismo. O problema do pico glicêmico no nosso organismo se dá pela constância que isso acontece, pois ele também estimula a produção de radicais livres e estimula o processo inflamatório “, explicou.