(Por Fernanda Dourado)
O deputado estadual, Capitão Alden, do PSL, afirmou que ainda não tem uma decisão se ficará ou não na futura legenda União Brasil. Em entrevista ao Bahia Repórter, o legislador disse que tudo depende de “como irá caminhar nos próximos dias” e acrescentou “o presidente da república ainda não se definiu em relação ao partido”. De acordo com o capitão Alden, o presidente pode até conversar com o União Brasil. “Há quem diga que o presidente pode até conversar com o União Brasil. Quem garante?”, afirmou e questionou ao mesmo tempo o legislador.
Inimigos em comum
O deputado ainda afirmou que ACM Neto e Bolsonaro têm inimigos em comum. “Nós temos inimigos em comum: Jaques Wagner, Rui Costa e todos os petralhas”.
ACM Neto x Bolsonaro
Apesar do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, sempre bradar – aos quatros cantos – que não tem interesse de ter uma aproximação com Bolsonaro, Alden diz que não acha a possibilidade impossível. “Ele é um homem inteligente e sabe se ele quiser vencer de fato as eleições da Bahia com o apoio federal é muito mais fácil”, afiançou.
Joguinho
Alden ainda disse que acha pode ser uma estratégia de ACM Neto não querer se vincular a Bolsonaro. “A pergunta que não quer calar. Se ele sabe que a atuação do governo federal do nordeste é muito forte? Por que não utilizar? Eu acredito que é uma estratégia política. Tá fazendo um certo joguinho, mas pode ser que aconteça”, afirmou.
PL e PP
Alden ainda lembrou que Bolsonaro tentou criar o Aliança Brasil para acomodar os Bolsonaristas, mas não vingou. Ele diz que tanto o PL quanto o PP não conservadores, não são de direita e não têm nenhuma ideologia. “Nos tentamos criar o aliança – que seria o partido ideal – mas ainda não vingou. Em sendo PL, eu vou analisar a conjuntura. Quem será o partido na Bahia, quais serão os candidatos neste partido. Haverá candidato ao governo estadual? Haverá candidato ao senado?”, questionou ao acrescentar “Não é simplesmente por que o presidente vai para o partido que vou para lá. Tenho que analisar a conjuntura. Por que não podemos perder um cargo importante que utilizamos para o enfrentamento do comunismo no estado em nome de uma possibilidade que pode se tomar frustrante lá na frente”, ponderou o deputado estadual que será candidato a federal.