(Por Fernanda Dourado)
Mesmo licenciado da Câmara de Vereadores o vereador Carballal, do PT, volta e meia ocupa o holofote da política baiana. O petista – que agora é ferrenho opositor ao governo do prefeito Bruno Reis e ao ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, ja foi líder do governo de ACM Neto. Atualmente, o vereador que está em seu quarto mandato é o coordenador de campanha do presidente da Câmara, Geraldo Júnior, postulante a vice-governador na chapa do candidato ao Palácio de Ondina do PT, Jerônimo Rodrigues. Carballal tem se destacado neste processo eleitoral como um articulador político, segundo bastidores.
Oposição e situação: Clima tenso na Câmara de Vereadores
Neste momento, a especulação é que o vereador licenciado retornaria ao Parlamento para liderar a oposição na Câmara Municipal do Salvador. De acordo com informações de bastidores, o clima no legislativo municipal anda muito tenso e o nome do petista teria sido mencionado, diversas vezes, por aliados e colegas do Parlamento pelo poder de liderança. A tensão não é apenas na oposição, mas, também, na situação.
Retorno pode ser até final de 2024
O Bahia Repórter procurou o vereador licenciado para averiguar os burburinhos sobre seu possível retorno à Câmara com objetivo de assumir a liderança da oposição. O petista respondeu:
“Voltar, devo voltar. O mandato é até 31 de dezembro de 2024. No momento, não há essa possibilidade”, Carballal.
A articulação de Bruno Reis está fragilizada
Segundo informações de bastidores, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB) tem feito uma ofensiva para manter a base e, também, recuperar a articulação política na Câmara de Vereadores que era feita pelo vereador Geraldo Júnior, mas que deixou a base de Bruno para candidato a vice-governador na chapa petista.
Blindagem excessiva ao prefeito
Nos bastidores, há comentários no meio político que assessores ligados ao prefeito fazem uma espécie de blindagem descomedida ao gestor municipal e, segundo informações, tem prejudico de forma demasiada o Chefe do Executivo Municipal. Como já foi dito aqui, de acordo com legisladores municipais, há assessores que “têm mais pompa que o próprio Bruno Reis”.
“Quando se falava com Bruno era como se falasse com Neto”
Ainda segundo um político, Bruno Reis era um porta voz de Neto. “Falar com Bruno era um afago que falaríamos com Neto, em seguida, e resolveríamos nossas demandas”. Contudo, Bruno não tem na prefeitura municipal nenhum político que tenha o mesmo traquejo que ele (Bruno) tinha na gestão de Neto.