Conecte-se Conosco

Política

‘Essa é a lei que nós temos para aplicar’, afirma ministro do TST sobre direitos trabalhistas

Publicado

em

Compartilhe esta notícia!

O ministro-corregedor do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Guilherme Caputo, encerrou a correição ordinária na Justiça do Trabalho da Bahia na última sexta-feira (19). A leitura da ata de correição foi lida durante uma sessão plenária do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA), onde o corregedor apresentou cerca de 30 recomendações para melhoria da prestação do serviço da Justiça do Trabalho.

Ao Bahia Notícias, o ministro afirmou que o trabalho de correição mudou muito nos últimos tempos com o objetivo de estabelecer uma parceria com os Regionais. O ministro afirma que sempre procura entender o que está por trás dos números observados nas correições. Para ele, a situação do TRT da Bahia não é diferente dos demais Regionais do país, no sentido de sempre buscar acertar em suas decisões.

Uma das recomendações editadas pelo corregedor é para que o TRT-BA adote procedimentos para melhorar o setor de precatórios. Sobre a produtividade, o ministro também fez recomendações para melhorar os números. Caputo diz que um dos fatores que pode ter causado um número um tanto aquém do esperado foi a pandemia. “A pandemia impactou na produtividade, no número de processos, até no déficit de servidores, magistrados. Tudo isso acaba refletindo nesses números”, assevera.

Atualmente, o TRT tem um déficit de aproximadamente 250 servidores e muitos já estão em vias de se aposentarem. Para suprir esse quadro, o TRT da Bahia precisa de autorização para realização de concurso público. O ministro defende a Justiça do Trabalho, principalmente, por ser um poder com poucos casos de desvios de conduta de magistrados. Ele lamentou o fato de que, na pandemia, o próprio TST precisou suspender contratos, o que provocou a demissão de diversos trabalhadores. “Eram famílias que dependiam daquele trabalho, homens e mulheres e nossos prédios estavam sem atividade, de forma que não havia necessidade da presença daquelas empresas prestadoras de serviço na área de segurança, de limpeza. Nós diminuímos muito o efetivo, de modo que a gente questiona se vale a pena fazer esse tipo de economia, que é uma economia que tem um impacto muito pequeno no orçamento global da Justiça do Trabalho, mas que tem um impacto social enorme”.

Sobre a aplicação da reforma trabalhista desde 2017, Caputo afirma que ainda faltam parâmetros para observar se, de fato, ela produziu os efeitos esperados para a economia. “Eu, como intérprete da lei, tenho que seguir aquelas diretrizes aprovadas pelo Congresso. Com o que eu não concordar, eu digo que há um conflito com a Constituição Federal, que há uma inconstitucionalidade, por exemplo, para que o TST veja ou qualquer outro colega. Mas, por enquanto, essa é a lei que nós temos para aplicar”, asseverou.

No geral, ele considera que os pontos alterados na reforma trabalhista foram pertinentes, mas observa que o ponto mais polêmico foi sobre o pagamento de honorários de sucumbência. Porém, acrescenta que o Supremo Tribunal Federal dará respostas em breve para garantir a segurança jurídica na aplicação das leis trabalhistas. “A Justiça do Trabalho, o Direito do Trabalho tem que ser interpretado de uma maneira mais harmônica possível. Que as Cortes cuidem dessa uniformização exatamente para dar a segurança jurídica. Nós não podemos abrir mão da segurança”, declarou. Sobre os impactos da pandemia no número de processos trabalhistas, ele acredita que crescerá, mas não nos limites percebidos antes da reforma trabalhista.

Para o futuro do Direito do Trabalho, o ministro avalia que precisará de inovação para acompanhar as novas modalidades e realidades do trabalho, considerando questões como a uberização e o teletrabalho. “A evolução veio muito rápido, e com a pandemia, tivemos que experimentar um avanço tecnológico que não era imaginado. O Direito do Trabalho tem que se preocupar, porque muitas das funções estão sendo extintas. Há necessidades, mais exatamente por questões tecnológicas, que precisam ser avaliadas. Hoje, vários trabalhos que eram executados por mãos humanas estão sendo executados por máquinas. E o Direito precisa se dar conta que as coisas estão evoluindo. E o trabalho por plataformas requer que nos dediquemos para regulamentar esse trabalho”, avaliou Caputo.

Política

Ex-amigos, ACM Neto e João Roma estarão no mesmo palanque em apoio à reeleição de Bruno Reis; Veja o comentário da articulista política da Tribuna da Bahia, Fernanda Dourado

Publicado

em

Compartilhe esta notícia!

Não é novidade alguma que o PL daria, sim, apoio, à reeleição do prefeito, Bruno Reis, do União Brasil. Esta “costura” já vinha sendo feita há muito tempo pelo próprio prefeito da primeira capital do Brasil. E Bruno, claro, mais uma vez, se consolida como articulador político nato. Vale lembrar que há dois anos, o PL estava do lado oposto e até lançou o ex-deputado federal, João Roma, que estava em seu primeiro mandato, à disputa ao cargo majoritário pela primeira vez. Na época, segundo informações de bastidores, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, que era candidato ao governo da Bahia, ainda tentou uma reaproximação com o ex-ministro da cidadania, mas sem sucesso.


Sem conseguir fazer uma aliança política, o PL foi para a disputa representado por João Roma
que, inclusive, atrapalhou e muito o sonho de ACM Neto virar governador da Bahia. Além de atrapalhar, o candidato de Bolsonaro na Bahia, tirou votos de ACM Neto (já que ambos são de direita) e, ainda, desferiu ofensas pessoais a ACM Neto, o ex-amigo de 20 anos. João Roma não era apenas amigo de Neto, ele , também, foi chefe de gabinete da prefeitura de Salvador, entre 2013 a 2018, durante maior parte da gestão de Neto. Mas como o próprio presidente do PL, João Roma, falou durante o seu discurso no anúncio do apoio do partido à reeleição de Bruno, “uma régua foi passada nesta história” – já que Roma e Neto têm o mesmo objetivo: reeleger Bruno Reis.

Antes melhores amigos, em seguida, inimigos e agora se tornaram “aliados” e estarão juntos no mesmo palanque defendendo a reeleição de Bruno Reis. Se voltarão a ser amigos, acho pouco provável, já que confidências pessoais foram reveladas, pelos dois, durante o debate televiso em 2022. Mas na política o importante não é manter amizade, mas, sim, ganhar a eleição. Bruno, claro, adquiriu mais tempo televiso – algo muito importante em uma campanha eleitoral.

Além de Roma, Bruno tem ao seu lado diversos integrantes da ala, dentre eles, o deputado federal João Bacelar – que sempre deu apoio irrestrito ao prefeito até quando o PL fazia parte da base do governo, e os legisladores federais: Roberta Roma e Capitão Alden; e, também, os estaduais Leandro de Jesus e Diego Castro.

O PL é presidido por Valdemar Costa Neto e tem como filiado o ex-presidente, Jair Bolsonaro. Durante o anúncio, Bruno fez questão de lembrar que a oposição tentará associar a imagem dele com a do ex-presidente, mas segundo ele, “não irá pegar”. Ele ainda lembrou que já tentaram esta estratégia, em 2020, mas “não deu certo”.Artigo publicado na íntegra na Tribuna da Bahia.

 *Fernanda Dourado é apresentadora e repórter da TV ALBA – Assembleia Legislativa da Bahia; Editora-Chefe do site Bahia Repórter. A especialista, também, é consultora política. Escreve neste espaço às quartas-feiras; Instagram e TikTok: @fernandadouradoreporter

Continue lendo

Política

Pé-de-Meia paga 2ª parcela de R$ 200 a novo grupo nesta quinta-feira

Publicado

em

Compartilhe esta notícia!

Os alunos inscritos no  Programa Pé-de-Meia seguem recebendo a segunda parcela de R$ 200 nesta quinta-feira (2). Desta vez, serão contemplados os estudantes nascidos em setembro e outubro. Os depósitos acontecerão até o dia 3 de maio, conforme a data de nascimento dos beneficiários. 

A primeira parcela, paga no final de março e início de abril, foi referente ao incentivo pela matrícula. Agora, a quantia será creditada nas contas dos estudantes que mantiveram a frequência média de 80% nos três meses letivos, de acordo com controle feito pelas redes de ensino.

Continue lendo

Política

Gato engasgado: veterinária explica o que fazer

Publicado

em

Compartilhe esta notícia!

O engasgo para os animais de estimação pode ser bem preocupante. Ao encontrar o gato nessa condição, é importante que o tutor tenha calma e saiba como agir para evitar que complicações levem a consequências mais graves.

Por serem animais bem seletivos, os gatos não têm o hábito de comer qualquer coisa que encontram pelo caminho, porém, os engasgos podem acontecer com a própria alimentação, ao ingerir água, brinquedos, linhas ou bolas de pelo – é importante evitar brinquedos com peças soltas e/ou barbantes.

Continue lendo

Tópicos populares

WP Twitter Auto Publish Powered By : XYZScripts.com