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Política

STF quer veto a caminhões na Esplanada dos Ministérios no 7 de Setembro

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Uma das prioridades da segurança do STF (Supremo Tribunal Federal) nas manifestações de 7 de Setembro deste ano é impedir que caminhões entrem na Esplanada dos Ministérios, como fizeram nos atos de teor golpista do ano passado.
 

Na ocasião, os veículos foram usados para pressionar pela derrubada dos bloqueios que davam acesso ao Supremo e ao Congresso Nacional.
 

A segurança do Supremo vê as manifestações deste ano como de risco elevado à corte, com a expectativa de que manifestantes de diversos locais do país se encontrem no ato da capital.
 

Há seis meses, há reuniões entre as equipes que cuidam da segurança do STF com as da Câmara, do Senado, além da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e do Detran.
 

A intenção é identificar quem são as pessoas de fora do DF que se deslocarão para Brasília, quais meios de transporte utilizarão e onde irão ficar paradas.
 

Uma das hipóteses é de arranjar um local específico e seguro para que os veículos dos manifestantes possam estacionar, e que ninguém seja pego de surpresa com tentativas de derrubada de bloqueios.
 

No ano passado, na noite anterior ao 7 de Setembro, caminhões e ônibus derrubaram duas barreiras montadas pela PM e invadiram a Esplanada.
 

Já no dia seguinte à comemoração da Independência, mais de cem caminhões ocuparam a Esplanada dos Ministérios, sendo usados para pressionar pela derrubada dos bloqueios que davam acesso ao STF e ao Congresso.
 

Uma das medidas que o STF tem tomado por meio de sua equipe de segurança é uma espécie de “triagem ideológica”, para que não sejam admitidos terceirizados contrários aos trabalhos da corte e de seus ministros.
 

O Supremo também tem colocado como prioridade a segurança digital. Entre novembro de 2021 e maio de 2022, os sistemas do Supremo sofreram quase 2,5 milhões de ataques hackers considerados críticos pelos técnicos da corte.
 

Se efetivados, esses ataques poderiam causar algum comprometimento na segurança digital do Supremo.
 

Os dados são os mais recentes compilados pelo STF e indicam que as ameaças aos sistemas do Supremo se tornaram mais perigosas nos últimos anos.
 

Todas essas tentativas de invasão, porém, foram identificadas e barradas antes de quebrarem qualquer camada das barreiras de segurança digital. A parte técnica do Supremo compara essa série de camadas à casca de uma cebola.
 

Embora esse não seja o maior número de ataques hackers em períodos similares, é o de maior quantidade sob o rótulo de “críticos”, de maior gravidade.
 

Caso os ataques fossem bem-sucedidos, haveria roubo de dados do STF, “pichação” na página da corte (quando o invasor escreve uma mensagem na página) ou, na pior hipótese, sequestro de dados (quando há cobrança de um “resgate” para a devolução de um ambiente virtual).
 

Nos sete meses compilados, os ataques críticos representaram 94% das ameaças aos sistemas do STF, contra 2,5% de grau de risco alto e 3,5% de risco médio.
 

A corte tem reforçado a segurança dos seus sistemas após um ataque hacker ocorrido no ano passado que conseguiu quebrar a primeira barreira de segurança do STF. No entanto, dados do tribunal não chegaram a ser acessados.
 

À época, o STF retirou o site da corte do ar e acionou a Polícia Federal para investigar o caso. Os suspeitos de invadirem os sistemas foram presos.
 

O tribunal não tem atribuído essas tentativas de invasão às investigações que tramitam na corte contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados, que têm feito críticas públicas à corte.
 

Trata como uma tendência mundial de aumento de ameaças digitais.
 

Em 2020, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) sofreu um ataque hacker e ficou alguns dias fora do ar, sem que servidores e ministros conseguissem acessar processos digitalizados, emails e outros sistemas internos da corte.
 

No episódio do ano passado do STF, o tribunal informou que o acesso não teve o intuito de “sequestro” do ambiente virtual, mas apenas de obtenção de dados.
 

Política

Ex-amigos, ACM Neto e João Roma estarão no mesmo palanque em apoio à reeleição de Bruno Reis; Veja o comentário da articulista política da Tribuna da Bahia, Fernanda Dourado

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Não é novidade alguma que o PL daria, sim, apoio, à reeleição do prefeito, Bruno Reis, do União Brasil. Esta “costura” já vinha sendo feita há muito tempo pelo próprio prefeito da primeira capital do Brasil. E Bruno, claro, mais uma vez, se consolida como articulador político nato. Vale lembrar que há dois anos, o PL estava do lado oposto e até lançou o ex-deputado federal, João Roma, que estava em seu primeiro mandato, à disputa ao cargo majoritário pela primeira vez. Na época, segundo informações de bastidores, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, que era candidato ao governo da Bahia, ainda tentou uma reaproximação com o ex-ministro da cidadania, mas sem sucesso.


Sem conseguir fazer uma aliança política, o PL foi para a disputa representado por João Roma
que, inclusive, atrapalhou e muito o sonho de ACM Neto virar governador da Bahia. Além de atrapalhar, o candidato de Bolsonaro na Bahia, tirou votos de ACM Neto (já que ambos são de direita) e, ainda, desferiu ofensas pessoais a ACM Neto, o ex-amigo de 20 anos. João Roma não era apenas amigo de Neto, ele , também, foi chefe de gabinete da prefeitura de Salvador, entre 2013 a 2018, durante maior parte da gestão de Neto. Mas como o próprio presidente do PL, João Roma, falou durante o seu discurso no anúncio do apoio do partido à reeleição de Bruno, “uma régua foi passada nesta história” – já que Roma e Neto têm o mesmo objetivo: reeleger Bruno Reis.

Antes melhores amigos, em seguida, inimigos e agora se tornaram “aliados” e estarão juntos no mesmo palanque defendendo a reeleição de Bruno Reis. Se voltarão a ser amigos, acho pouco provável, já que confidências pessoais foram reveladas, pelos dois, durante o debate televiso em 2022. Mas na política o importante não é manter amizade, mas, sim, ganhar a eleição. Bruno, claro, adquiriu mais tempo televiso – algo muito importante em uma campanha eleitoral.

Além de Roma, Bruno tem ao seu lado diversos integrantes da ala, dentre eles, o deputado federal João Bacelar – que sempre deu apoio irrestrito ao prefeito até quando o PL fazia parte da base do governo, e os legisladores federais: Roberta Roma e Capitão Alden; e, também, os estaduais Leandro de Jesus e Diego Castro.

O PL é presidido por Valdemar Costa Neto e tem como filiado o ex-presidente, Jair Bolsonaro. Durante o anúncio, Bruno fez questão de lembrar que a oposição tentará associar a imagem dele com a do ex-presidente, mas segundo ele, “não irá pegar”. Ele ainda lembrou que já tentaram esta estratégia, em 2020, mas “não deu certo”.Artigo publicado na íntegra na Tribuna da Bahia.

 *Fernanda Dourado é apresentadora e repórter da TV ALBA – Assembleia Legislativa da Bahia; Editora-Chefe do site Bahia Repórter. A especialista, também, é consultora política. Escreve neste espaço às quartas-feiras; Instagram e TikTok: @fernandadouradoreporter

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Política

Pé-de-Meia paga 2ª parcela de R$ 200 a novo grupo nesta quinta-feira

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Os alunos inscritos no  Programa Pé-de-Meia seguem recebendo a segunda parcela de R$ 200 nesta quinta-feira (2). Desta vez, serão contemplados os estudantes nascidos em setembro e outubro. Os depósitos acontecerão até o dia 3 de maio, conforme a data de nascimento dos beneficiários. 

A primeira parcela, paga no final de março e início de abril, foi referente ao incentivo pela matrícula. Agora, a quantia será creditada nas contas dos estudantes que mantiveram a frequência média de 80% nos três meses letivos, de acordo com controle feito pelas redes de ensino.

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Política

Gato engasgado: veterinária explica o que fazer

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O engasgo para os animais de estimação pode ser bem preocupante. Ao encontrar o gato nessa condição, é importante que o tutor tenha calma e saiba como agir para evitar que complicações levem a consequências mais graves.

Por serem animais bem seletivos, os gatos não têm o hábito de comer qualquer coisa que encontram pelo caminho, porém, os engasgos podem acontecer com a própria alimentação, ao ingerir água, brinquedos, linhas ou bolas de pelo – é importante evitar brinquedos com peças soltas e/ou barbantes.

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