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Política

Reajuste de servidor tiraria verba de emendas e promessas de Bolsonaro na área social

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Sem espaço para elevar ainda mais as despesas em ano eleitoral, membros do Congresso que discutem o Orçamento de 2022 dizem que, se o governo insistir num amplo reajuste a servidores, a verba para emendas parlamentares e para outras promessas do presidente Jair Bolsonaro na área social deverá ser cortada.
 

Um reajuste para policiais, que deve custar menos de R$ 1 bilhão, ainda poderá ser encaixado no espaço a ser aberto com a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que limita gastos com precatórios —dívidas do governo reconhecidas pela Justiça e sem possibilidade de recurso.
 

No entanto, técnicos do governo e parlamentares afirmam que um aumento linear para todo o funcionalismo não caberá no Orçamento mesmo se a proposta for aprovada.
 

Um reajuste amplo tem impacto significativo sobre as contas federais. Para cada ponto percentual de aumento aos quase 600 mil servidores, a despesa anual do governo é ampliada em aproximadamente R$ 3 bilhões.
 

Uma correção salarial de 5%, por exemplo, geraria um custo anual permanente de R$ 15 bilhões. Portanto, se o governo optar por conceder o reajuste, será necessário cortar gastos em outras áreas.
 

No entanto, a maior parte dos cerca de R$ 90 bilhões que serão abertos nas contas com a eventual aprovação da PEC já está comprometida pela ampliação do Auxílio Brasil e o crescimento de despesas obrigatórias, como os benefícios previdenciários.
 

Um dos alvos de corte poderia ser a conta das emendas parlamentares, verbas públicas direcionadas a obras e projetos indicados por deputados e senadores. O problema é que a liberação desses recursos é parte das negociações para que o governo vença resistências e consiga aprovar a PEC no Congresso.
 

Governistas reconhecem que o Palácio do Planalto precisará conceder um reajuste a servidores no próximo ano, mas querem preservar recursos para emendas.
 

Até o fim da semana passada, os cálculos indicavam o valor de R$ 7 bilhões para emendas não impositivas (como as emendas de relator, usadas em negociações políticas), apesar de líderes partidários terem defendido o patamar de R$ 16 bilhões. Mas, se houver reajuste para o funcionalismo público federal, essa verba teria que ser ainda mais reduzida.

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Política

Conheça a psicóloga Amanda Machado – a nova colunista do Bahia Repórter que falará sobre saúde mental semanalmente

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“Início esse texto, demonstrando o prazer que tenho em ter a oportunidade de ser porta voz de uma temática extremamente importante: a saúde mental!

Psicóloga clínica e social, atuante na Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa, especialista em Psicologia Positiva, mestranda em Psicologia e Intervenções em Saúde pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde. Mas, acima do currículo, umapessoa engajada e preocupada no que tange em comopotencializar a saúde mental. 

Nunca foi tão urgente e necessário trazer essa temática a discussão pública. Segundo estudos epistemológicos, o Brasil está em torno de 15,5% de prevalência da depressão ao longo da vida. A Organização Mundial de Saúde (OMS), destaca que o Brasil é o país com o maior número de pessoas com ansiedade, sendo a taxa de 9,3%.

Vários fatores influenciam para números como essessejam tão expressivos, mas em contrapartida a essarealidade, a informação é uma ferramenta de grande relevância para diminuirmos essa triste realidade. Informações essas qua serão divulgadas semanalmente, nesse site tão engajado no bem-estar dos seus leitores de forma integral. 

Essa coluna terá como missão, informar sobre a situaçãoda saúde mental no nosso país e fomentar possibilidadesde melhorias diante do nosso cenário. Potencializar a saúde mental é o propósito que rege a minha profissão! 

“O conhecimento te dá o poder de preparar seu própriodestino”- Autor desconhecido.”

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Política

Quaest: 50% aprovam o trabalho de Lula e 47% desaprovam; fatias empatam tecnicamente pela 1ª vez

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Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (8) aponta que 50% dos entrevistados aprovam o trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Por outro lado, 47% desaprovam. Esta é a primeira vez que o percentual dos que aprovam e desaprovam empata tecnicamente. Outros 3% não souberam ou não responderam. 

O levantamento encomendado pela Genial Investimentos ouviu 2.045 pessoas, em 120 municípios, entre os dias 2 e 6 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. 

A aprovação do trabalho de Lula oscilou um ponto percentual para baixo e a reprovação um ponto para cima em relação à última pesquisa, realizada em março. À época, 51% dos entrevistados aprovavam o trabalho do presidente, enquanto 46% desaprovavam. 

Aprovação do trabalho que o presidente Lula está fazendo:

  • Aprova: 50% 
  • Desaprova: 47%
  • Não sabe ou não respondeu: 3%

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Política

Doou ou não? Governo do RS afirma não ter recebido dinheiro de Madonna

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Os rumores de que  Madonna teria doado R$ 10 milhões para as vítimas das enchentes do  Rio Grande do Sul se intensificaram nos últimos dias. A informação foi divulgada na última segunda-feira (6) por um colunista gaúcho e reproduzida por diversos sites de notícias.

Caso a doação realmente tenha sido feita, não foi por meio do governo do Estado do Rio Grande do Sul. Procurado pela   reportagem do iG Gente , o executivo gaúcho negou, nesta quarta-feira (8), ter recebido a transferência da artista.

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